quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Legumes e verduras na alimentação infantil


   Não é por causa da idade que as crianças estão livres de problemas como obesidade e colesterol alto. Por isso, é importante que desde a infância as pessoas tenham o hábito de consumir alimentos saudáveis, como legumes e verduras. Além de prevenir possíveis doenças, esse tipo de comida contém vitaminas e sais minerais que ajudam nas diversas fases de crescimento.

  A presença de vitamina C, por exemplo, facilita a absorção de ferro pelo organismo, reforça as defesas do corpo e favorece o crescimento normal dos ossos. A substância é encontrada no agrião, alface, pimentão, rúcula, repolho, entre outros. A vitamina A, por sua vez, é essencial para a visão humana, previne doenças respiratórias e mantém a saúde da pele, do cabelo e das mucosas em geral. Ela aparece em itens como espinafre, tomate e cenoura. O flúor, um mineral disponível também na couve-flor, beterraba e brócolis, atua inclusive na boa formação dos dentes. 

   De acordo com a nutricionista Juliana Zupo, da clínica RB Nutri, de São Paulo, para legumes e verduras renderem o efeito desejado é necessário que a criança consuma, pelo menos, três porções diárias desses alimentos. Ou seja, a cada refeição, a nutricionista recomenda uma colher de sopa de legumes cozidos, uma a duas colheres de sopa de legumes crus, um pires de café com folhas cruas e uma colher de sopa com folhas cozidas ou refogadas.

Pratos com visual caprichado

   Por mais importantes que sejam na dieta, legumes e verduras, em geral, não ocupam o primeiro lugar na lista de preferências do cardápio infantil. Desse modo, conforme ressalta Juliana, para ajudar as crianças a comerem melhor nessas horas vale, claro, o bom exemplo dos pais. “Desse modo, vale lembrar que legumes e verduras devem estar presentes na alimentação de toda a família para dar o bom exemplo”, diz.

   Outra dica para que esses alimentos entrem no dia a dia dos pequenos é, caso haja recusa no consumo, não insistir. “Não force, nem deixe que o momento da refeição se transforme em um trauma para seu filho. O ideal é oferecer a comida em outra oportunidade, ou até mesmo tentar um novo modo de preparo”, sugere a nutricionista.

   O modo de preparo, aliás, pode estar associado a alimentos com os quais a criança já está acostumada. Se as rodelas de cenoura e o tomate cortado em cubinhos vierem acompanhando hambúrgueres, massas ou bolinho de frango talvez se tornem opções bem mais interessantes. Bater cenoura, beterraba, algumas folhas de couve ou alface em conjunto com sucos de frutas naturais é mais uma ideia.