segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Consumo de trangênicos é seguro??

A comercialização dos transgênicos no Brasil ainda se resume a soja, milho e algodão, mas já há estudos com feijões - outros países também pesquisam grãos de arroz. Polêmicos para alguns e totalmente desconhecidos para outros, os alimentos geneticamente modificados são produzidos com o objetivo de reduzir perdas na lavoura e de incrementar o valor nutricional. Especialistas afirmam que, apesar da mudança na genética dos grãos, os produtos disponíveis no mercado brasileiro são totalmente seguros à saúde humana e que antes de chegar às prateleiras dos supermercados, tanto o milho quanto a soja e outros derivados dos transgênicos, passam por rigorosa avaliação técnica até a sua liberação.

O médico, bioquímico e pesquisador do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), Walter Colli, explica que o alimento geneticamente modificado produz proteínas que impedem o consumo das culturas pelas pragas, como as lagartas. Segundo ele, estudos em laboratórios comprovam que essa proteína não faz mal algum à saúde humana.

′′A proteína é ingerida e em cerca de dois minutos é degradada no nosso estômago, ou seja, ela faz mal apenas à lagarta. Essa mesma proteína já está sendo consumida por um grupo de pessoas nos Estados Unidos há 15 anos e ninguém teve problema até hoje′′, diz.

O especialista explica também que alguns transgênicos também são resistentes aos herbicidas, o que faz com que o uso de agrotóxico na lavoura seja diminuído. ′′Quando o agricultor não usa nenhum transgênico precisa aplicar uma grande quantidade de agrotóxicos para matar as pragas. Já em relação à soja que tem o gen contra o herbicida, o produtor só precisa jogar veneno para matar o mato′′, diz.


Segurança

Cientistas de importantes academias de ciência nacionais e internacionais defendem a adoção de plantas geneticamente modificadas na agricultura como um dos meios de reduzir a fome no planeta e melhorar a qualidade dos alimentos consumidos pela população.

De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), 74% dos brasileiros nunca ouviram falar em transgênicos ou organismos geneticamente modificados. O presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Aluízio Borém, explica que qualquer variedade transgênica passa por uma análise de biossegurança na CTNBio antes de ser comercializada. Além de serem avaliados possíveis riscos para a saúde, riscos ambientais também são criteriosamente avaliados.

′′Toda variedade transgênica passa por uma série de testes que procuram avaliar possíveis agentes alergênicos do alimento para o ser humano. Esses testes são feitos e repetidos por diferentes instituições de pesquisa′′, conta.

Segundo Borém, a proteína diferenciada produzida pelo alimento mudado geneticamente é observada e testada para que seja comprovado que não há risco algum de desenvolver alergia em algumas pessoas. Ele explica que em laboratórios os pesquisadores simulam a digestão que ocorre no trato intestinal e constatam quando elas se decompõem normalmente ou não. Quando a proteina é resistente à digestão, é sinal de alerta.

′′No Brasil, somente alimentos considerados comprovados estão sendo consumidos. A primeira variedade transgênica que chegou ao mercado teve origem nos Estados Unidos e se tratava de tomate. Desde então, milhares - e hoje já bilhões - de pessoas vêm consumindo alimentos transgênicos sem qualquer efeito prejudicial à saúde′′, finaliza Borém.


Fonte: Folha Web

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Alimentos Integrais



Eles são uma versão mais rústica dos alimentos. Há quem os defina da seguinte maneira: a forma como nossos ancestrais os consumiriam. Esses são os produtos integrais. “São desta categoria aqueles que não passam pelo processo de refinamento”, definiu Mariana Maciel Arjona, nutricionista da Saúde e Performance Assessoria Esportiva,  de  São Paulo. A esse grupo pertencem cereais ( como arroz e trigo ), grãos, açúcar mascavo, leite e os produtos preparados com combinações destes alimentos como o macarrão, o pão e as misturas de cereais.

Por não passar pela industrialização, esses alimentos preservam a maioria dos nutrientes. Entre os principais, estão as vitaminas, os minerais e as fibras, muitas vezes presentes na casca ou películas protetoras eliminadas no refinamento. Apesar de “empobrecer” os alimentos, esse processo é utilizado para aumentar a vida útil, facilitar a estocagem e permitir uma melhor aceitabilidade de consumo, por possuir sabor e textura mais agradáveis.

Fibras para emagrecer

Enganam-se aqueles que pensam que os alimentos integrais têm menos calorias do que os refinados. Eles têm a mesma quantidade e, em alguns casos, até um pouco mais. Sendo assim, por que esses produtos são usados em cardápios para emagrecer? As responsáveis são as fibras.

Alimentos ricos em fibras não são tão facilmente digeridos pelo organismo, ou seja, faz com que o corpo trabalhe mais e por mais tempo para absorver os nutrientes. Por conta disso, é comum que a fome demore a aparecer quando o café da manhã feito com um pão integral ou que você se sinta satisfeito com uma quantidade menor de alimento. “Embora estes alimentos não sejam, a princípio, a melhor opção para quem quer emagrecer, a saciedade conferida pelo consumo torna-se benéfica nas dietas de controle do peso”, explicou Mariana Braga Neves, da Nutrício Assessoria e Consultoria Nutricional, de Belo Horizonte.

Além disso, as fibras solúveis (que podem ser ingeridas) ajudam a reduzir o colesterol, a glicose sangüínea e estimulam o trânsito intestinal. “Isso contribui para diminuição do risco de câncer de cólon e para evitar a constipação”, completou Mariana Braga Neves.

Vantagens de cada alimento

Arroz integral: preserva o gérmen, onde se concentram as fibras, vitaminas do complexo B e minerais;
Açúcar mascavo: enquanto o açúcar branco contém apenas carboidratos, o mascavo apresenta ferro, potássio e uma série de vitaminas que são excluídas no processo de refinamento. Não deve ser usado por diabéticos;
Leite integral: apresenta vitaminas lipossolúveis como A e D. Porém, deve ser evitado em dietas de perda de peso e por portadores de colesterol elevado;
Farinha de trigo integral: tem valor calórico semelhante ao da farinha branca e apresenta mais vitaminas e proteína, além das fibras;
Aveia: apresenta grande quantidade de proteína e fibras solúveis. Para corredores, é um alimento útil para regularizar os horários das evacuações, o que evita desconforto abdominal durante os treinos;
Gérmen de trigo: contém vitamina E, que é um poderoso antioxidante, além de vitaminas do complexo B. Os corredores precisam ter atenção ao consumo deste tipo de vitamina já que produz maior quantidade de radicais livres;

Cuidado com os excessos

As mesmas fibras que ajudam a controlar a fome e regulam o intestino podem ser inimigas do corredor antes de um treino ou prova. Ingerir de alimentos integrais em excesso nos momentos que antecedem a atividade pode gerar desconforto abdominal ou até gases durante a corrida.

“Outra desvantagem é que esses produtos fornecem uma quantidade elevada de fitato, nutriente que pode diminuir a absorção de cálcio”, alertou Mariana. Para não exagerar, o ideal é não substituir todos os alimentos refinados da dieta sem procurar um profissional.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

OIT destaca política do governo brasileiro de valorização do salário mínimo

A experiência do Brasil de valorização do salário mínimo foi destacada no relatório Panorama Laboral, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado na última quinta-feira (11). Segundo o relatório, apesar de haver outras referências importantes na América Latina e no Caribe, cabe destacar a experiência brasileira por causa de sua importância no desenvolvimento socioeconômico recente do país.


O Brasil adotou, durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma política de valorização do salário mínimo que acabou virando lei, em 2011, durante o primeiro ano do governo da presidenta Dilma Rousseff.

A política foi fruto de um acordo entre sindicalistas, empresários e o governo. A base de cálculo para o salário é a inflação do período anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do penúltimo ano. No Brasil, o salário mínimo tem abrangência nacional e, legalmente, nenhum trabalhador pode receber um subsídio menor.

Entre os critérios adotados pela política de valorização do salário mínimo estão fatores como a preservação do poder aquisitivo, medido pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – inflação oficial; e um aumento real baseado no PIB.

Considerando os dois períodos (16 anos), o salário mínimo duplicou em termos reais. O relatório afirma que o salário mínimo é um pilar importante do modelo de crescimento com inclusão social, dada a sua referência para a estruturação do mercado de trabalho e para as políticas sociais.

Durante os oito anos de governo do presidente Lula (2003 a 2010), o salário mínimo aumentou, em média, 5,8% ao ano, com um incremento real acumulado de quase 60% de acordo com o documento.

No mesmo período, o PIB aumentou, em média, 4% ao ano, sendo que o PIB per capita cresceu em um ritmo de 2,3%. O resultado disso, segundo o relatório, foi um crescimento do salário mínimo acima do PIB o que desencadeou efeitos redistributivos importantes e contribuiu para a redução dos níveis de pobreza.

Esse crescimento, aponta o relatório, é quase o dobro do observado durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002). Nesses anos, o crescimento do salário mínimo foi de 3,3% ao ano e o crescimento do PIB de 2,3%; o PIB per capita cresceu 0,8%.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Preço dos Alimentos podem estar perto do piso, diz FAO

Os preços globais dos alimentos podem estar atingindo um piso, segundo o economista Abdolreza Abbassian, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Hoje, a instituição divulgou o quinto declínio mensal consecutivo em seu índice global de preços de alimentos. Trata-se da queda mais duradoura em dois anos.

"Estamos vendo que os declínios mês a mês no índice estão se tornando menos íngremes, apesar de anúncios recentes de vários países de que a produção de grãos neste ano será maior do que o previsto, de modo que se esperaria quedas mais drásticas", comentou Abbassian.

Em novembro, o índice recuou 0,5% em relação ao mês anterior, para 215 pontos, pressionado principalmente pela retração das cotações do trigo. O índice mede a variação mensal nos preços de uma cesta de commodities alimentícias. Em outubro, a queda foi de 4%, liderada por cereais, óleos, açúcar e lácteos, depois de o índice alcançar o recorde de 238 pontos em fevereiro.

"Tecnicamente os preços deveriam estar mais baixos do que estão e recuar mais do que estamos vendo, portanto isso sugere que os preços dos alimentos podem estar chegando no piso", avalia Abbassian. De acordo com a FAO, o dólar forte e um cenário global de economia mais fraca também contribuíram para a queda dos preços dos cereais em novembro.


Mar Negro

A Rússia, maior produtora de grãos do Mar Negro, pode colher de 95 a 100 milhões de toneladas no próximo ano, níveis semelhantes aos obtidos durante 2008, uma das maiores colheitas já registradas no país, segundo o economista Andrey Sizov Sr., chefe de análises da consultoria SovEcon.

"As projeções expressivas são resultado de um aumento na área plantada e das condições de plantio melhores no inverno", disse Sizov Sr. Neste ano, a Rússia espera colher 92 milhões de toneladas de grãos, dos quais 34,7 milhões de toneladas são trigo de inverno. Entretanto, Abbasian alertou para o fato de que a seca em áreas da Ucrânia também deve ajudar a promover declínios modestos nos preços dos alimentos.

A Offre & Demande Agricole avalia que a condição das safras de inverno estão ruins na Ucrânia e que participantes do mercado estão acompanhando de perto o clima no Leste Europeu. Mas Abassian afirmou que ainda é muito cedo para especular sobre as condições das lavouras em 2012. As informações são da Dow Jones.

Fonte: AE

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Sierc-RS/SC 23 anos de história

O Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (SIERC-RS/SC), hoje está completando 23 anos de atuação. Ao longo do tempo o SIERC-RS/SC participou de vários movimentos em prol da categoria.

Agradecemos pela participação de todos que contribuíram e que contribuem para o crescimento do nosso segmento e que este ano seja repleto de realizações para todos nós.


Equipe Sierc-RS/SC